segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Melhorando devagar e sempre

Cá estava eu lembrando de coisas que acontecem, simples, daquelas que não costumamos prestar atenção, mas de uns tempos para cá eu tenho me atendado aos pequenos detalhes de muitas ocasiões, e justamente essas pequenas bobagens tem me influenciado de uma maneira positiva, tanto comportamental, quanto emocional. Pude ver que muitas pessoas cometem os mesmos erros que eu, e comecei a tomar cada acaso como uma pequena lição de como encarar a vida. Isso é algo meu, ninguém pode tirar de mim.
Esses últimos meses foram completamente estranhos, aliás, esse ano inteiro está sendo estranho para mim. Problemas de saúde, fim de relacionamento, indecisão, bloqueio mental, situações desregradas, acidentes de carro, brigas, uma maravilha de ano, e olha que ainda falta pouco mais de três meses para terminar.
Com tantos problemas, resolvi realmente a me apegar a certas situações, a deixar alguma coisa me influenciar, voltei a falar com pessoas que pensei que nunca mais veria na vida(foi muito bom, estava com saudades de muita gente), conheci novas pessoas(algumas legais, outras nem tanto, acho que pensam o mesmo de mim), comecei a me importar pouco com o que os outros pensam e resolvi tomar mais ações. Estou contente com esta evolução pessoal, e agora voltei a ler e escrever, isto é realmente um alívio! Ainda tenho uma chama de criatividade(que não nada à lá Shakespeare, Camões e Chico Buarque, mas dá para o gasto...) que me impulsiona, consegui ontem pegar algo que ocorreu no sábado e transformar em tercetos rimados, poesia pobre, eu sei, ainda não peguei o jeito da poesia rica, mas o que importa é que saiu algo, e de bom gosto, pelo menos para mim.
Tenho que agradecer muitas pessoas pelo estado em que me encontro agora, agradecer principalmente uma pessoa que me trouxe apenas bondade e alegria, só desejo coisas boas para você, onde você estiver.

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Paz!

Limite do acaso

Na rua, dentro do carro branco
Brincou com um idiota pela noite
No banco traseiro, me olhando

Tentei falar, mas fechou a janela
Suas amigas ficaram te escondendo
Pensei: "Agora vou falar com ela!"

Sinal verde, tomei uma atitude
O que te fez continuar sorrindo?
Quase atropelado, fiz o que pude

Era algo que tinha que descobrir
Corri até as pernas cansarem
O táxi acelerou e a vi partir

Revendo tudo, não me arrependo
Ainda me lembro do seu aceno,
Do beijo lançado noite adentro.

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Faz um tempo que não escrevo por aqui.