quarta-feira, 16 de abril de 2014

Para a desenhista

Só digo parabéns, porque não sei desenhar,
mas, tão bem sei que vou te poetizar,
nem sinto a necessidade de num papel pintar,
deixo isso para quem sabe me encantar.

Parabéns, menina de traço e cor,
que rouba todo dia para si o meu amor.

Para a desenhista

Só digo parabéns, porque não sei desenhar,
mas, tão bem sei que vou te poetizar,
nem sinto a necessidade de num papel pintar,
deixo isso para quem sabe me encantar.

Parabéns, menina de traço e cor,
que rouba todo dia para si o meu amor.

terça-feira, 15 de abril de 2014

A lua que não vi

Como é engraçado ver o paulista reclamar
adoidado que perdeu uma vista a admirar,
que não pôde enxergar nada anunciado
por ver o céu acima muito poluído.

Vi nuvens vermelhas, mas nada de lua,
apenas massas de poluição iluminando a rua
e pensei:

“Amanhã o mundo se acabará em hipocrisia,
pois o ser suja, não cuida, e daí fala heresias,
mas em momento algum mudou sua atitude,
nem em pensamento surge algo que a mude...

Então não reclame sobre a culpa dos outros,
nem se inflame, pois os defeitos estão expostos
para todos verem, ao contrário dessa lua
rubra que, talvez, poucos verão linda e nua,
pois hoje o ser humano mal cuida de si,
quiçá do planeta, que também sofre.

O tempo passa, tudo morre
e ninguém ri.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Essa desenhista...

Traça solene e
fina linha; imagina
seres, vidas perenes...

--

Perenes como ela.

Non Dvco Dvcor (se tiver açúcar, senão...)

Olho para baixo:
vejo o formigueiro SP,
que acorda cedo,
vive sempre a correr
como quem tem medo,
mas faz o seu dever,
naquele velho enredo:
“Não vou seguir,
sou seguido.
Vou conduzir,
não sou conduzido.”

Mas se ganha açúcar...
...Se finge de otário,
esquece o que falar
e faz o contrário.