o crispar da epiderme
que no fundo ferve
e na superfície arrepia
ao banho gelado,
é o som - não música,
mas sim, salivante som -
que o tato ouve,
que a língua vê,
e que o corpo, confuso,
se mente difuso
e factível se sente
aos toques arrítmicos
e abalos sísmicos.