E nós homens?
Bem... temos o barbeiro!(sim, tenho costumes de velho)
Ir ao barbeiro não é nada mais do que um momento para relaxar, ver umas revistas(Playboy, Sexy, Trip, VIP, UM, etc...) e ler alguns jornais, falar sobre futebol... só falta uma breja e uma garçonete deliciosa me servindo enquanto uma lâmina está tirando o pêlo da minha cara(ou um naco de carne do meu pescoço heaheaheha).
Ir ao barbeiro é um dos poucos rituais sagrados cultivados pelos nossos antepassados, onde um homem, senta e sossega ao som de alguma música clássica(ou a Kiss F.M.) e vendo fotos de uma mulher famosa que por uma boa quantia de dinheiro resolveu se mostrar, como veio ao mundo, em uma revista.
O ambiente não é aquela loucura frenética que eu vejo nesses "cabeleleiros" onde lotam de gente, conversando, muitas vozes, música alta, poluição sonora E VISUAL, e que provavelmente não teremos um corte simples e de bom gosto, a favor de algo extravagante, que esse pessoal novo tanto adora. Um Barbershop, ou Salão (cada um chama de uma maneira), é um local simples, sem essa loucura, com uma fila modesta, enfim, um ambiente agradável. Foi num salão desses que, com 15 anos de idade, cortei minha cabeleira (sim, tive cabelo comprido), não teve erro, o cara acertou o corte na primeira. Este senhor era aprendiz de outro barbeiro, que cortava o cabelo de outros membros da minha família. Quando o mestre morreu, ele herdou o Salão e continua tocando o negócio e, eu e meus familiares, continuamos a freqüentar o local... bem coisa de interior, né?
Mas por que não mudar? Ahhhh... já tentei... várias vezes... não deram certo. Simples assim. Nunca mais vou cortar com um cabelereiro desses de modinha. Se for para trocar, que seja por outro barbeiro.
Da próxima vez eu vou num Barbershop perto da Paulista, vou pedir para deixar o cavanhaque e quando sair de lá, vou tomar uma breja num bar legal e curtir uma tarde ensolarada com os amigos.
E as pessoas dizem que a vida é complicada...
Peace!