quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Um papel e um celular

Um simples papel
aceita do doce mel
ao amargo do fel;
rima do inferno
até prosa do céu;
não é eterno,
mas vive
enquanto durar
e também cuidar.
Nele se escreve,
porém, hoje estive,
sem problemas,
a dedilhar
meus poemas
no celular.

Nenhum comentário:

Postar um comentário