terça-feira, 30 de junho de 2015

Papo de nuvens

E assim se viram,
enquanto respiram
teus aguaceiros
que inundam de ideias
e pensamentos:
a mente ociosa,
sentada jocosa
no banco da praça,
percebeu a chuva
apagando a chama
e se viu comparsa
da vizinha de banco,
num solavanco
saltaram dos assentos
e assentaram-se ao vento,
embaixo da árvore
que tem a copa gigante,
verificou no instante
se há algo que piore
a situação,
mas acharam
as ferramentas certas
para fazerem, espertas,
nuvens de fumaça,
num canto seco da praça,
enquanto a chuva não passa.

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