Depois de toda a tempestade,
vem uma estranha calmaria
que parece vida após a morte
onde um respira sem alarde
e o outro ainda se extasia,
passada uma tormenta forte.
Gostamos de morrer, meio que assim,
ofegantes num temporal sem fim,
que rega tudo que há de nascer
numa doce e perfumada primavera,
após a chuva de nosso suor ceder
ao esforço da vida uma nova aurora.
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