Estou prestes a sair
da fatídica idade
em que morre o cristo...
...e de tudo que fiz, digo,
não foi nem um quinto
do ele fez de alarde
antes de virar mártir.
Não sou religioso;
não nego o simbolismo,
tento tomar exemplo.
Talvez exista paraíso
e talvez seja honroso
adentrar em seus meios...
...mas não devo,
nem quero me preocupar
com o que haverá
depois da derradeira hora,
quero sim, e devo
me ocupar
com o que ocorre agora.
Vou passar a derradeira idade
desse cristo...
...assim como passei
a da morte dos ídolos
do clube dos 27,
quase 7 anos atrás.
Que isso me sirva
de algo para pensar
sobre a morte,
sobre ídolos,
sobre tempos
idos e vindos
e sobre a (falta de) sorte.
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