quarta-feira, 30 de março de 2011

De meio até o infinito

Em meio a esse tempo
que é meio
de um inteiro
mas não é Maio
de um ano,
é de alguém que amo.

Sei que uma história
é contada sem receio,
sem paródia,
quase uma fábula,
mas de duas pessoas
cuja metade a cada
pertence à toa
leve e solta
nunca pesada.

Uma parábola
aonde meio tende
ao infinito
ninguém entende
além de quem cito.

Juntos somos um só
e quem não é assim
sobra a dó,
pois o amor de nós dois
é sem fim,
nunca fica para depois.

Amor que dói
na ausência
e se cura
na presença
quando o meio
resta ao seio.

Só nós escrevemos
tal destino
que percorremos,
sem preocupação
com qualquer hino
ou nação.

Pois em casa
nossos corações
estão aninhados
juntos e quentes.

Essa quase fábula
que vivemos
é tão bela
e sempre recente.

É nosso meio que
tende ao infinito
por uma parábola;
é esse amor
por nós vivido
pelo mundo afora.

-

Para você, para nós dois. ;*

Um comentário: