Há muito, muito tempo
que não via estrelas
no céu metropolitano,
onde o forte vento
leva espessas fumaças
num ritmo insano,
mas de repente vemos
cintilar pontos no céu
limpo e brilhante
e de onde estamos
não há nenhum véu
cobrindo este instante.
Aponto para o Cruzeiro
e então no céu, traço
com o dedo, as retas
desse símbolo inteiro
marcado por pintas
no meu antebraço.
E assim posso lhe dizer
que eu tendo ao Sul
em minha essência,
em toda minha vivência,
e nesse grande mundo azul,
meu Norte é você.
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