I
Como se esquecem, essas pessoas,
da dor alheia e o gemido que soa
como o grito da turba que povoa
a praça pública em manifestação?
Perdidos nas suas simples vidas
que passam tão desapercebidas
e são totalmente desperdiçadas
sem sequer formular uma questão,
essas "pessoas na sala de jantar"
não querem saber o que melhorar
e como podemos mudar o mundo...
E enquanto você finge que não vê,
existe alguém que morre por você
e seu direito ao coma profundo.
--
II
Pessoas não são mais,
apenas simulacros;
humanos fracos.
Nem parecem reais
de tão loucos.
Humanos são poucos.
Seres e mentes artificiais
que se alienam
e disso gostam.
Seus destinos fatais
são os mesmos;
e andam a esmo.
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