Daqui do alto
sinto o vento no rosto
enquanto vejo o horizonte;
por um momento, com gosto,
o barulho de baixo
o sopro de ar esconde.
Sinto o sabor da paz
no silêncio que o ar traz;
sento numa nuvem
de sonho,
e, me aconchegando,
a ouço dizer
que "o mundo é estranho
a tudo que é sereno,
de fronte ao azul
celeste, de norte a sul,
o infinito parece pequeno..."
...e o devaneio
se vai com o vento,
mas estou calmo.
O sonho que veio
se foi com o tempo.
Mas marcou a alma,
daqui do alto
à sete palmos
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