sábado, 3 de julho de 2010

Briga e carmesim

Tudo começa assim,
aos gritos,
aos berros,
xingando,
quebrando copos,
jogando pratos.

Essa não terá fim,
não será bom,
as malas,
abertas,
as roupas,
amassadas.

Pensamento ruim,
e segue fora
de hora e tom,
o tapa,
a marca,
a súplica.

Vira aquele motim,
sem perdão,
não merecia,
pensa
em execução,
pega a arma.

Aponta para ele enfim,
apavora,
grita e berra,
aperta,
esgana,
dá o clique.

Bala de festim!?
Revolta,
ele bate,
ela revida,
uma coronhada,
um beijo.

Escorre o carmesim,
roupas rasgadas,
amor quente,
na mesa,
no chão,
só paixão.

--

Casal estranho, não?

4 comentários:

  1. Sr. Libertino...

    Desejos, Idéias ou Realizações? Rsrsrsrsrsrs

    Ainda bem, que por meio das palavras é impossível ficar encabulada.

    Ps: Perco o amigo, mas não posso perder a oportunidade de fazer o comentário. Rsrsrsr

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  2. Garota, isso é segredo de estado. Nunca saberás. :P

    Por meio das palavras no computador?
    Mas por meio da leitura é possível sim se ruborizar.

    PS: Piadas também são bem vindas.

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  3. Escritor, segredos existem para serem revelados !!!

    Piadas são bem vindas....jogos e apostas também !!!

    Que tal uma aposta? Valendo o seu segredo de estado ?
    Vai desistir ?

    Rsrsrsrsrsrss

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  4. Qual seria a aposta?
    E boa sorte tentando adivinhar o significado desse poema!
    Quem sabe fica mais encabulada.

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