sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Um soneto só, a pé e sem destino (solidão voluntária)

Quero andar por aí,
apenas andar e poder dizer
"Não estou nem aí!"
para quem perguntar o porquê.

Andar sem direção ou destino,
para ninguém me notar
e sequer me questionar
para onde diabos estou indo.

Onde todos querem se encontrar,
eu quero apenas me perder
e sair desse para outro caminho,

e se comigo alguém quiser andar,
não sentirei muito em lhe dizer
que prefiro caminhar sozinho.

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