segunda-feira, 30 de março de 2015

Filhos da Lua

Te vejo vestida de nuvem
mas quando bate o vento
sua saia levanta
e te vejo lua
cheia e nua.

Voa(!)
essa nuvem de fuligem;
você ilumina o céu
e eu invento
que caia, me espanta,
num sopro, o ar
no mar a me sufocar
deitado na praia.

Meu pensamento
que voa desconexo
e me deixa perplexo
se modifica enfim:

o seu rebento
é o dia ensolarado
num coração apertado
de sangue carmim.

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