Alguém me salve!!!
Me salve de minha própria poesia,
desse estado em que paro minha vida
para escrever sobre sentimentos
meus e seus, sobre tantos momentos
que muita gente um dia viveu.
Me salve dessa sina, antítese de mim,
ou me ajude a não enlouquecer por letras,
versos, estrofes e poiesis.
Me salve de mim, enfim,
pois se a poesia me sai pelos poros,
entendo que estou a flor da pele
e o perfume que estou exalando
não é dos melhores, mas sim barato,
humano, fraco, podre e fedido.
SOCORRO!!!
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Mudei de ideia, não me salve!
Escreverei até não sobrar nada...
...e então, no nada,
criarei algo e será tudo.
Não me salve, mais.
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