segunda-feira, 20 de novembro de 2017

SOCORRO!

Alguém me salve!!!

Me salve de minha própria poesia,
desse estado em que paro minha vida
para escrever sobre sentimentos
meus e seus, sobre tantos momentos
que muita gente um dia viveu.

Me salve dessa sina, antítese de mim,
ou me ajude a não enlouquecer por letras,
versos, estrofes e poiesis.

Me salve de mim, enfim,
pois se a poesia me sai pelos poros,
entendo que estou a flor da pele
e o perfume que estou exalando
não é dos melhores, mas sim barato,
humano, fraco, podre e fedido.

SOCORRO!!!

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Mudei de ideia, não me salve!
Escreverei até não sobrar nada...

...e então, no nada,
criarei algo e será tudo.

Não me salve, mais.

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