É tarde, mas registro -
como se fosse entrada
na minha folha de ponto -
um poema
como um edema
que brota no corpo
e explode pústula
de letras postuladas
em rimas que exorto.
Vazam pelos poros,
olhos lacrimejam,
da boca gemidos saem,
sinto os espasmos
nada contidos.
É tarde, mas registro
a mazela que não cansa
nem me mata.
É doença
mas não é nada
demais...
Nada, não.
É só tentativa diária de poema.
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