terça-feira, 31 de agosto de 2010

No fim, o mar

Anunciado como fim do mundo,
profundo; mar azul escuro
sem furo, sem ar, só mar.

Joga ondas fortes na costa
exposta, ainda não afoga,
se joga; bate e rebate.

Na água o sal espuma;
fuma ao ver a violência,
a eloqüência da maré sem pé.

Não será hoje nem amanhã,
não é vã; para quem sabe,
o dia abre, sem se preocupar,
nada ao mar.

2 comentários:

  1. Nunca gostei de praia...na verdade tenho aflição a areia....mas TOCs a parte, adoro o mar.

    Acho que falta no seu texto...

    Aquele sentimento de tristeza que o mar transmite,

    Aquele perigo sagaz que só ele tem,

    Aquele charme da inconstância

    Aquela magia que ele possui.

    Mas....como odeio areia...ver o mar, vivenciar o mar é um desafio !!!

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  2. Falta isso porque eu estava bem seguro(ou não) enquanto escrevia isso olhando da janela do avião... aliás, no alvorecer, very nice! :D

    Vou explicar da seguinte forma: lá de cima, o mar não parece tudo isso...

    E areia sai na água, larga disso! hehehehehe

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