Estou prestes a ter acessos
por essa vida de excessos
que deixa outros possessos
quando lêem certos versos
que lhes são um tanto inversos
e lhes correm reversos.
Acessos que me enlouquecem
e me enraivecem.
Tantos abscessos sociais numa sala só,
com tantos sucessos banais rindo sem dó.
E isso me traz acessos
por todo dia que desejo regresso
do tempo que atravesso,
mas tudo que ganho são acessos.
Nem quando me despeço
tenho no sossego um sucesso.
Só sei que este processo
não me traz nenhum progresso.
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