Num sopro a essência da alma se esvai.
Sai o som do seu amor e diz algo, quieto,
o vento que leva a alma para o deserto
perdido onde está escondido um oásis.
Nem tudo está perdido no campo seco
onde a areia é quente. A alma nem sente
as tempestades; ouvindo este presente,
o som arquétipo e também pitoresco.
A alma sente-se tocada e cheia de vida
onde o som vibra sua forma de "imatéria",
que é nossa essência primitiva e etérea.
Dos sentidos, seria a audição favorecida
pelas experiências de uma vida até antiga?
Tal nostalgia é tão forte que à alma periga.
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Soneto rápido para quem gosta de música. :)
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