Hoje é aniversário de uma pessoa
que por destino correndo à toa
há muito tempo não é uma pessoa.
Esse tal de Fernando que um dia fora
Alberto. Tornou-se Ricardo outrora.
E também Álvaro pelo mundo afora.
Mas como será que o mítico poeta
de "poliheteronímia" seguia a reta
de múltiplas vidas como uma seta?
Tão difícil saber isto quanto decifrar
cada verso de sua autoria a recitar
por personas diferentes na luz lunar.
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