Vou explicar um pouco, assim...
Quando escrevo há um pouco de tudo, há um pouco de mim.
Nem sempre sou eu falando,
às vezes é minha imaginação, às vezes é alguém sussurrando.
Não tenho um controle,
acontece mais rápido que eu possa dizer algo como "prole".
Palavras saltam na minha mente,
Me tomam de assalto, e me vejo escrevendo algo de repente.
Eu sou tudo que está na poesia
e também não sou mais. Sou uma inconstante, ambulante afasia.
São ensaios de meus alter-egos,
que nada tem de conteúdo e se mostram um tanto cegos.
Não sei nada deles, nem os nomes,
só sei que eles brotam, crescem, e talvez usem pronomes.
Sou atormentado pela criatividade?
Sou perturbado por espíritos? Tenho inspiração e vontade?
Não sei, só sei que funciono assim.
E por tristeza ou felicidade, sei que essa loucura não tem fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário