segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Descrição

Minha mente flutua, uma viagem fará
Nunca sabe o que encontrar, que idioma falar

As mãos, movimentos bruscos e circulares
Obedecem em exaustão, escrevem verdades

Os olhos escuros vêem além da realidade
Têm impressão do esquecimento, já é tarde

Confuso entre palavras e sinônimos
Como se expressar e deixá-los atônitos?

Caneta e caderno, dicionário e rascunhos
Redigir um cancioneiro sangrando os punhos

Esta é a sua função, sua vida, sua paixão
A escrita te arranca suspiro e tentação

Quando estava perdido, conseguiu achar
A solução era um sopro do vento, um salto no ar

Precisa de asas para se deixar levar
A imaginação vôa e não sabe como parar.

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