terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Natural

A árvore espera o tempo
plantada na colina verde
Em meio a um mar de terra
espera em momentânea solidão
A força e o frescor do vento
Uma nova motivação, uma nova razão
Para crescer, não mais espera

Está independente do vento agora
Vive bem com apenas com o Sol e a chuva
Aquele que soprava suas folhas
Hoje em seu movimento chora

O vento tenta soprá-la novamente
A árvore usa de outros recursos
Do vento não precisa mais
Ele nunca fez diferença realmente
A mãe-natureza garante sua vida
Está livre para usar seus sopros
Mas esquecer da sua paixão, jamais

Percorreu seu caminho assoprando
novas folhagens, mas nenhuma igual ela
Reconheceu sua fraqueza, a saudade
Percebeu que a estava amando

Ele quer e tenta reconquistá-la
Ela está insegura por onde ele andará
Enquanto a mãe-natureza durar
Nada o impedirá de declarar
"Árvore, sou o Vento sempre a te assoprar
Estarei sempre a amá-la"
Talvez no futuro, juntos queiram estar.

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