quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Soneto da desconfiança

Se eu te tenho por merecer,
se sou sincero ao te querer,
se sou honesto em palavras,
e com você eu sempre estava,

por que desconfia de mim?
Se não fiz algo de ruim,
deveria acreditar em mim
e não me investigar assim.

Não sou nenhum criminoso
e não te devo informação
do que faço quando ocioso.

Tenho vida própria também.
Você não é a única obrigação
que diariamente me convém.

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