segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Furacão

Como vendaval
você me faz bem
mas me faz mal
também.

És um furacão
que bagunça
minha emoção
jagunça.

Nunca consegui
arrumar a zona
que ficou aqui
na lona.

Essa revolta
virou tufão,
reviravolta
de paixão.

Me espalhou
por aí sem dó,
o vento soprou
o pó.

E só eu cato,
sim, sozinho,
todos os cacos
do caminho;

os escombros
do que eu sou,
e me assombro
como me deixou,

como me deixei,
com tudo que ficou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário