Não havia necessidade lírica
para que uma poesia
que, a tinta, se escrevia
se tornasse algo de heroica.
Nada ali pedia poesia épica,
ou qualquer esperteza
de monólogo ou reza
divina, eloquência ou retórica.
Ali se via a realidade empírica
de uma vida em percurso,
a experiência em curso
dessa vida humana e poética.