Matam-me sem saber que já estou morto.
Exorto que levem-me até cais do porto.
Um túmulo torto não me serve conforto,
como o mar, morto
quando a maré baixar.
Pensas que acharás, sequer verá o corpo.
Quando não há mais lar, não há mais ar,
e sem água ou vida, morre mais um boto
e o humano estará
onde evita chegar.
Quando estiver morto,
morto o mundo me estará.