quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Adeus pontos!

Três na frente,
dois atrás,
esses pontos
pretos que conto,
presos por um
nó que se desfaz,
deixando ausente
furos um a um.
É engraçado, né?
Como esses versos
sem cabeça nem pé,
falam de furos
e geram novos muros,
mas ao ouvido
esses excessos
fazem algum sentido;
esses dois cortes
já têm cicatrizes,
nessa louca orelha
que escuta rimas
soando felizes,
outros não, por sorte
não ouvem centelhas
onde passa a lima.

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