A tentativa de um feixe de sol diário
e a lufada de vento no rosto,
as nuvens se movendo no céu solto,
azul, mutante, inigualável no páreo
entre
o que é celestial
e o que é banal.
O céu não liga para o nosso horário,
apenas é, somente o exposto,
e ao vê-lo me sinto envolto
num conforto quase etéreo
entre
o céu celestial
e o eu banal.
Pode ser num dia de clima vário -
o clima é e não é imposto -
térreo sei que afronto
se mandar no que é aéreo,
sendo
o céu celestial
e eu apenas sal
da terra.
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