Em meio a essa chuva,
quero beber-te vinho
ao andar pelo jardim
de rosas e uvas
da casa dos poetas.
Vinho de sobriedade,
ao passo que um café
pode abalar qualquer fé
e mudar a realidade
da casa e dos poetas,
num doce desvario
por onde vazam palavras
e poetizam as chuvas,
enquanto o céu sorriu,
como se fosse poeta,
ao lavar o mal da terra,
ao fazer nos encontrar,
poetas num pomar
a versar sobre quem erra
por essa terra de poeta.