Sei que, talvez,
muitos dos poemas que leio
não são para mim,
mas os torno meus por meio
da contemplação
e por deixar cada palavra
invadir, enfim,
minha imaginação,
esta minha pequena lavra.
Lavra que também poetiza
linhas de pura ojeriza
e versos de doce beleza.
Não será possível me "ler",
pois não me abro livro,
só podes pouco me conhecer,
por meio dos versos presos
e de outros livres
que venho a escrever.
E mesmo assim, faço sigilo
de cada sentimento meu,
e para me entender,
assim como minha poesia,
deves decifrar metáforas,
e fazer como fiz eu:
tornar meus poemas teus,
apreciando, mundo afora.
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