Espécie noturna,
de hábitos felinos,
seu arroubos
furtivos
me roubam
a razão
dos sentidos
já mínimos.
Com garras e dentes,
me corta
a garganta,
morde
pescoço,
me marca
o peito,
me rasga
até todo sangue escorrer.
Morro por violência
e hemorragia.
E você assim
se delicia.
Roubando minha vida
na calada da noite
...ninguém escuta
minha morte.
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