segunda-feira, 7 de março de 2016

Sobre projeto de país

Não sou partidário ou patriota, apenas prezo por coerência e consciência e ultimamente tem sido engraçado ver como o debate político anda por aqui, parece briga de torcida de futebol, só que de forma mais infantilizada... Como as pessoas se dispõe a gastar tanta energia, fazer tanta entropia para no fim, elegerem seu novo baluarte dos interesses coletivos? E, pasmem, sabendo que os interesses coletivos não serão respeitados, pois sofrerão em detrimento dos interesses individuais do beato posto em trono pelo povo crédulo.

É...o povo se desgasta, e muito, a toa. Porque neste pedaço de território, definido como Brasil, temos uma curiosa situação que se perdura por mais de duas décadas pós-redemocratização, nas eleições vemos um fato curiosíssimo ser escancarado, um fato que deveria nos aturdir, fazer questionar nossa participação e a participação dos próprios partidos:

Ninguém apresenta um projeto de país.

Pare para pensar, os discursos são os mesmos, mudam-se caras, bocas, vozes, escrita, mas o conteúdo é o mesmo, e não é raso.
A triste realidade é que os partidos (salvo raríssimas exceções), em sua grande maioria, são apenas reformistas, não fazem guinada alguma (que nunca tenhamos uma à direita, por favor), o projeto de pais que eles dizem apresentar há anos tem sido o mesmo: Cumprir a constituição.

E nem isso o fazem.


Vou resumir de forma simples, mas bem coerente:

Eles estão prometendo fazer o que já é obrigação institucional de seus cargos.
Eles prometem escovar os dentes, quando isso nem deveria ser prometido, apenas aplicado...e há muito tempo.

Ou seja, não há mudança real.
Sem um projeto a seguir, nunca haverá, e os conformados ficarão no lado mais quentinho do poço de merda porque ninguém quer ficar no lado frio, mesmo estando num poço de merda.

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