Das armadilhas da vida
o tempo é a mais cruel,
te mastiga, te trucida,
e te torna o amargo fel.
Fel dá nó na garganta,
caso você não saiba,
não há com que caiba
qualquer outra janta.
E nesse amargor vamos
destilando álcool, fumos
vida, sangue, suor e pus,
senão o tempo é perdido,
passa-nos desapercebido
como ouro de tolo reluz.
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